A Ford Lusitana vai iniciar a comercialização da nova
Transit, com pesos brutos entre as 2,9 e as 4,7 toneladas, no próximo mês de
maio. De fábrica estão disponíveis mais de 450 versões, onde se incluem
furgões, chassis-cabina simples e dupla, Kombi, Kombi-Van, e minibus (12, 15 ou
18 lugares). A gama é proposta em duas distâncias entre-eixos nos furgões e nos
miniautocarros (3.300 e 3.750 mm) e
quatro nos chassis-cabina (3.137, 3.504, 3.954 e 4.522 mm). A oferta da nova Ford
Transit contempla variantes com tração dianteira, traseira ou integral, rodado
traseiro simples ou duplo, teto médio e alto, pesos brutos de 2.900 km, 3.300
kg, 3.500 kg, 3.700 kg, 4.100 kg, 4.600 kg e 4.700 kg.
A nova Transit oferece uma maior
capacidade de carga, aumentada em até 11 por cento face ao modelo atual. Por
exemplo, o volume máximo da variante Van L2 com antepara integral em aço subiu
de 10,3 para 11,2 m3, permitindo-se agora o transporte de quatro Europaletes
e o transporte de peças com 3,0 m de comprimento ao longo do piso. A variante
Jumbo pode ‘engolir’ 15,1 m3 de carga atrás da antepara.
O design exterior moderno e
prático da variante Van esconde uma área de carga, que pode acomodar itens com medidas
‘standard’, como tubagens ou placas de construção, graças às suas secções
laterais mais verticais e às maiores e mais práticas aberturas de acesso ao
interior. As portas de carga laterais têm agora uma largura de abertura referencial
na classe, com 1.300 mm, facilitando as cargas e descargas com recurso a empilhadores.
A gama de motores assenta no bloco diesel Duratorq TDCi de
2,2 litros, que será proposto em três níveis de potência – 100, 125 e 155 cv –
e transmissão manual de seis velocidades. A motorização de 125 cv pode receber
o pacote ECOnetic, que inclui o sistema Auto-Start-Stop e o sistema de contrlo
de aceleração. A marca refere que estas versões oferecem os melhores níveis de
emissões da classe, a partir dos 169 g/km (com limitador de velocidade fixado
nos 100 km/h) e um consumo de 6,4 l/100 km. Em comparação com a variante
ECOnetic da gama Transit atual, o consumo diminui em mais de seis por cento.
Outra preocupação da Ford consistiu nos custos de utilização
e propriedade. Além da otimização do consumo de combustível, os intervalos de
manutenção foram prolongados para dois anos ou 50 mil quilómetros e os tempos
de intervenção nas operações de manutenção acima dos 150 mil quilómetros
diminuíram de 5,4 para 4,2 horas, comparativamente ao modelo atualmente em
comercialização. Os técnicos da marca analisaram um conjunto de 23 itens de
reparação e defendem que o novo modelo passou a ser líder da sua classe em tempos
de operações de manutenção não agenda, designadamente o trabalho necessário
para a reparação de um disco de travão traseiro, que foi reduzido de 2,6 para
1,3 horas. Os eventuais erros de abastecimento de combustível são evitados pelo
sistema Ford Easy Fuel, que é de série.
A nova gama Transit, de duas toneladas de capacidade de
carga, chega ao mercado nacional no próximo mês de maio. Numa primeira fase, a
rede da marca irá ter disponível as versões furgão, chassis-cabina simples e
minibus. Os furgões serão propostos apenas nas versões longa e extra-longa, em
dois níveis de equipamento: Ambiente e Trend. A gama de preços inicia-se nos
27.950 euros. Por Carlos Moura